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Presidente João Lourenço pede trabalho conjunto para melhorar desempenho da governação

O ser humano é um eterno insatisfeito'' - Presidente João Lourenço ...

O Presidente João Lourenço pediu, ontem aos 21 novos ministros que conformam a nova estrutura orgânica do Executivo a trabalharem em conjunto para melhorar a qualidade da governação.


Segundo o Chefe de Estado, isso passa pela melhoria do desempenho, fazendo o melhor que sabem e o que podem face aos desafios que o país tem pela frente. Numa breve intervenção, na cerimónia em que conferiu posse a 17 novos ministros, no Salão Nobre do Palácio Presidencial, João Lourenço deixou claro que o momento exige dos novos membros do Executivo um trabalho em colectivo. Para o feito, devem contar com os colaboradores, colegas de outros departamentos ministeriais, porque, argumentou, "só desta forma é que o país conseguirá enfrentar e superar os desafios presentes e os que se avizinham".

O acto de posse decorreu em três momentos. No primeiro, Presidente da República deu posse ao ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Adão de Almeida, de quem disse "saber que não vai desapontar por aquilo que conhece das suas capacidades". Ao dirigir palavras de encorajamento ao ministro de Estado Adão de Almeida, João Lourenço afirmou que o Executivo, no seu conjunto, está para ajudar e trabalhar para o mesmo fim, que é o de melhorar, cada vez mais, a qualidade da governação e a qualidade do próprio desempenho.

Redução de ministérios

No segundo momento, também no Salão Nobre, e na presença do Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa e de ministros de Estado e dos ministros empossados, João Lourenço lembrou que em 2017, quando assumiu as funções, encontrou um Executivo com pouco mais de 30 departamentos ministeriais, que viria a ser reduzido para 28.

"Não foi uma grande redução, reconheçamos. Só que, no decorrer destes dois anos de governação, fomos pela necessidade de reduzir ainda mais o tamanho do Executivo. Daí termos passado de 28 para 21 departamentos ministeriais", sublinhou o Chefe de Estado, para quem o actual número de ministérios representa o equilíbrio encontrado. João Lourenço referiu que, mesmo assim, alguns analistas e críticos consideram insuficiente, mas assinalou que "costuma-se a dizer que é no meio onde está a virtude, evitando, sempre que possível, ir para os extremos. E é esse equilíbrio que encontramos no número 21 para os departamentos ministeriais que o actual Executivo passa a ter a partir de hoje", disse.

O Chefe de Estado sublinhou que o actual "emagrecimento do Executivo" trouxe coisas interessantes como, por exemplo, o facto de um dos ministros presentes (ministro do Comércio e Indústria) estar a tomar posse pela segunda vez em pouco mais de um mês, o que é inédito".
João Lourenço afirmou que o facto de se trazer para o Executivo a jovem bióloga Adjany Costa significa um sinal claro na aposta e crença na juventude e na mulher.
Significa, também, a aposta na Ciência, sobretudo, num ramo muito importante para o país, que é a investigação cientifica na área do Ambiente que, de alguma forma, tem a ver com o turismo, um ramo da economia que precisa ser desenvolvido, lembrando que o país tem potencialidades neste domínio.

"Por razões que todos conhecemos, este ramo não está desenvolvido. Contamos com o grande capital, que mesmo sendo jovem, já conseguiu acumular para a atracção dos investidores no ramo do turismo", disse João Lourenço numa referência à nova ministra da Cultura, Turismo e Ambiente, Adjany Costa, 30 anos.

João Lourenço recordou que o Executivo tem novas caras na Defesa, nas Relações Exteriores, nas Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social. Na indicação para a Defesa, foi honrado o papel que as segundas e terceiras regiões militares desempenharam na libertação do país, o que serve, igualmente, de reconhecimento ao papel que os filhos das então regiões militares desempenharam no processo de libertação do país.

PR destaca simplicidade

No terceiro momento, o Presidente da República conferiu posse a 24 Secretários de Estado e aproveitou a oportunidade para reconhecer o que considerou um gesto de simplicidade e modéstia pelo facto de algumas individualidades que, até há pouco, desempenharam funções de ministro, terem aceite o convite para, no mesmo ministério, assumirem o cargo de secretários de Estado.

"Devo confessar que quando orientei para que fossem feitas as consultas, não esperava obter respostas positivas. Fiquei surpreendido e isso é de se louvar, porque todos conhecemos a nossa cultura política. Este exemplo que acabam de dar deve ser tido em devida conta", reconheceu o Chefe de Estado.

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